domingo, 23 de novembro de 2008

OzzyDay II (2008)


O primeiro foi foda, o segundo...
...bem, o segundo......
VAI SER DO CARALHO!!!!!!!!!!!!!!
Numa empreitada encabeçada pelos Kamikazes malditos (Ederson, Jonas, Rangel & Cia.), foi iniciada em dezembro de 2007 a festa que já é tradição no cenário Rocker Headbanger Underground Penedense: OzzyDay.

Usando como pretexto o aniversário de Ozzy Osbourne, dia 03 de dezembro, nos reunimos, enchemos a cara, nos confraternizamos e, principalmente, curtimos Ozzy o dia todo!

O OzzyDay é uma festa entre amigos, reservada, somente para convidados. Não temos interesses financeiros, só curtição!
Em 2008, meados de 15 de dezembro, o OzzyDay contará com participação ao vivo de banda cover.



Quem é a banda? Aguardem e verão...


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OzzyDay 2007

Let's go, fucking crazies!!!!!

domingo, 27 de abril de 2008

Honra e glória à Jonas T.A.!!!!!

É isso aí. Jonas T.A., único penedense, embora paulistano de nascimento, a ir a um show da turnê "Black Rain" de Ozzy Osbourne. O cara é um puto, mas merece um espaço aqui por todo seu esforço e dedicação. Um verdadeiro "Ozzólatra", sem precedentes na história, capaz de ir às últimas consequências por um sonho.
Não bastando sua louca viagem à SP, fez questão de registrar tudo em foto e vídeo. Nomes como Rangel, Tião e o meu são citados exaustivamente por nosso aventureiro em seus registros audiovisuais; sempre tirando sarro e perguntando "Onde estão vocês?".
Comédia maior é ouvir Jonas T.A., tomado pela emoção, na abertura do Show, num verdadeiro "embromation", tentando cantar "I don't wanna stop". Imagino suas lágrimas escorrendo pelo rosto e sua cara atônita se perguntando "Porra, estou mesmo aqui?".
Parabéns, oh, admirável e incomensurável mestre das tietagens "Ozzyrísticas"!


P.S.: Ah, ia me esquecendo: Vai se fuder cabeção do caralho. Para de tirar sarro, porra!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

“Nação não é bandeira, nação é união. Família não é sangue, família é sintonia...”



Usei esse trecho de uma música do Rappa, do primeiro disco, pra definir em linhas gerais o que começarei a comentar agora.
Todo mundo um dia, isso falo com convicção, teve um problema em família. Seja uma discussão com irmão, com mãe, pai, tia de 5º grau, etc. Atire a primeira pedra quem nunca teve seu nome negativado no SERASA e SPC depois de emprestar o nome a um irmão; quem nunca teve um irmão mais velho discordando da sua opinião só pra fazer pirraça e fazê-lo perder a razão; quem nunca teve seu contra-cheque adulterado por alguém curioso em saber quanto você ganha; quem nunca teve uma namorada que não agradasse à mãe; quem nunca foi comparado com o primo rico e/ou estudioso; quem nunca teve uma prima dando pra todo mundo, menos pra você; quem nunca escondeu o que sentia pra não machucar um ente querido e, na hora em que explodiu, soltou o verbo falando até o que não devia, causando dor, choro, mal-estar em casa e uma vontade enorme de fujir... ...a lista é grande. Melhor parar e deixar que façam seu próprio exame de consciência.
Às vezes, me sinto muito melhor ouvindo meu som, bebendo com os amigos que em minha própria casa. Até no trabalho, às vezes, me sinto melhor.
O que importa é que pesquisando descobri que não estou sozinho no mundo. Muitos pensadores e pessoas importantes, outras nem tanto, parecem ter passado por isso.
Curtam o Blog, tirem suas conclusões e comentem!

"Família é um conjunto de pessoas que se defendem em bloco e se atacam em particular." Anônimo

"FIAT: Família de Italianos Atrapalhando o Trânsito." Anônimo

"Família, tu és a morada de todos os vícios da sociedade; tu és a casa de repouso das mulheres que amam as suas asas, a prisão do pai de família e o inferno das crianças."
August Strindberg

"Não há menos tormento no governo de uma família do que no de um Estado inteiro."
Michel de Montaigne

"Do modo como a concebemos, a vida em família não é mais natural para nós do que uma gaiola é para um papagaio. "
George Bernard Shaw

"A família é a fonte da prosperidade e da desgraça dos povos."
Martinho Lutero

"Não existe família sem adúltera."
Nelson Rodrigues

"As ligações de amizade são mais fortes que as do sangue da família."
Giovani Boccaccio

"É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao nosso lado."
Madre Teresa de Calcutá

"As famílias felizes parecem-se todas; as famílias infelizes são infelizes cada uma à sua maneira."
Léon Tolstoi

"Ainda que tenha uma família numerosa, decrete um território pessoal, onde ninguém possa entrar sem sua permissão."
Alejandro Jodorowsky

"Antes de sermos pais e mães, somos seres humanos, passíveis de falhas e erros.... então, a única coisa que podemos aconselhar aos nossos filhos, através de experiência já vivenciada, é como não repetirem os nossos erros."
Claudia Belucci

"A família é dividida em dois círculos.O primeiro é da intriga e debate; o segundo...bem o segundo,é o período de preparo para se retornar ao primeiro."
leonardo lucidity



quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Aos fãs do "inquestionável" ARNALDO "REDE GLOBO" JABOR


Dimebag, Jabor e o preconceito

Ricardo Boessio dos Santos - Publicado em 04.01.05

Não é de hoje, nem é uma novidade, que a rede Globo tenta imputar alguns rótulos. Ou será uma coincidência que toda vez que fazem reportagens sobre o medo da população quanto á violência ou reportagens sobre como o crime está em uma crescente utilizam a cidade de São Paulo como cenário, como pano de fundo? Fazem entrevistas nas ruas, falam como aumentou o medo em São Paulo, entre outras facetas de reportagens tendenciosas.Antes de qualquer coisa quero deixar claro que não acho que São Paulo é um mar de rosas, nem que não seja verdade que vivemos em um certo clima de tensão por aqui. O que quero esclarecer com o fato supracitado é que existe uma tendência em imputar a São Paulo um rótulo de única cidade violenta, ou a capital da violência no Brasil.Não é verdade, basta buscarem por dados em fontes oficiais como na polícia de cada um dos estados brasileiros para perceber que o número de mortes por habitante (o melhor indicador de violência, ou o menos pior, já que não é possível fazer comparativos diretos entre uma cidade de 11 milhões de habitantes – São Paulo - com outras com 5 milhões - Rio de Janeiro - ou menos ainda) indica que existem outras capitais de estados que estão bem à frente no quesito violência. Recife (PE), Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ) ganham, de forma infeliz, mas ganham.Não vou me aprofundar neste assunto de violência por não se tratar do objetivo central deste artigo, só quis ilustrar o formato da reportagem “independente” da emissora.Muitos podem não conhecer o primeiro nome do título deste artigo por não serem fãs do estilo de música do qual Dimebag Darrell fazia parte. Ele foi guitarrista de uma banda de heavy metal chamada Pantera. A banda se desfez há alguns anos e Dimebag e seu irmão, o baterista Vinnie Paul, que também era do Pantera, formaram uma nova banda. A banda chama-se Damageplan.O segundo nome no título do artigo acredito que muitos conheçam, é do cineasta brasileiro Arnaldo Jabor. Jabor também mantém colunas periódicas em alguns jornais, revistas e apresenta um comentário no Jornal da Globo e no Jornal Nacional na Rede Globo.A terceira parte do título é uma palavra bem conhecida de todos: preconceito. No dicionário Michaelis a definição de preconceito é conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados, superstição, crendice, prejuízo. No dicionário Aurélio é possível encontrar outras definições muito interessantes, dentre as quais destaco algumas: julgamento ou opinião formada sem se levar em conta o fato que os conteste; suspeita, intolerância, ódio irracional ou aversão a outras raças, credos, religiões, etc.Esclarecidos quem são os atores deste artigo, vamos ao cerne da questão.Em 8 de dezembro de 2004 o guitarrista Dimebag Darrell foi assassinado em pleno palco quando tocava com sua nova banda, Damageplan, em Columbus, no estado de Ohio nos E.U.A.O assassino chamado Nathan Gale subiu ao palco no meio da apresentação, falou alguma coisa (que alguns dizem ser algo sobre o fim da banda antiga, o Pantera, e a culpa de Dimebag no fim da banda) e disparou um revólver contra o guitarrista, depois contra o baterista, seu irmão. A polícia trocou tiros com o assassino e acabou por matá-lo. Saldo do triste episódio: Dimebag, o assassino Nathan e outras 3 pessoas morreram (todos, exceto o próprio Nathan, por causa dos tiros do assassino), mais algumas pessoas saíram feridas. Vinnie Paul, irmão de Dimebag, saiu ileso.Seria mais uma história triste de violência de um “fã” com sérios problemas mentais e que tira a vida de seu ídolo se não fosse uma reportagem da rede Globo sobre o assunto.O jornalismo da Globo fez uma matéria, apresentada pelo repórter Willian Wack, preconceituosa sob o título “Violência contra quem prega violência”. Colocaram Dimebag como um simples usuário de drogas e que pregava o ódio. Deixe-me ver se eu entendi direito: o guitarrista que foi assassinado passou a ser o culpado por sua morte e não quem efetuou os disparos contra ele, contra seu irmão e contra várias outras pessoas. Só pode ser uma piada de péssimo gosto do jornalismo de uma emissora que tanto gosta de se auto-intitular como independente.A reportagem em si não bastou para a emissora. Precisaram convocar o colunista Arnaldo Jabor para dar um arremate final na história. Jabor destila sua ignorância em um artigo intitulado “Não é mais o mesmo” (o artigo pode ser encontrado no site do Jornal da Globo).Primeiro uma correção necessária no artigo do Jabor: heavy metal é uma coisa e punk é outra coisa totalmente diferente. Ambos são vertentes do rock, mas estilos muito diferentes entre si.Em seu artigo, Jabor diz que na década de 70 “...o que era novo e belo se transforma nos embalos de sábado à noite e começa o tempo da brilhantina... o que era liberdade cai na violência” e cita como exemplo um show dos Roling Stones em Altamont (quando houve um assassinato praticado por Charles Manson) para ilustrar sua teoria.Jabor faz a ridícula afirmação que “o heavy metal e o punk vão glorificar o barulho e o ódio”. Ora, caro cineasta, quem glorifica o ódio são pessoas que fazem afirmações preconceituosas (vide acima uma das definições de preconceito que se encaixa bem neste caso) como essas suas.Nem o colunista global, nem os leitores aqui precisam gostar do peso do heavy metal. Ninguém precisa gostar de um estilo musical. Porém querer tachar como violento, ou que prega a violência é uma ignorância tamanha, digna de pessoas intolerantes e que querem empurrar os seus gostos pessoais para os outros.Dimebag Darrell era viciado em drogas? Não sei, mas se era ou não, gostaria de perguntar: é só no heavy metal que existem pessoas que se chafurdam nas drogas? Exemplos de músicos fora do heavy metal e do cenário do rock inteiro que são viciados existem em profusão.Quem? Que tal o Rafael Ilha, integrante do grupo pop Polegar, que até chegou a engolir um isqueiro e a roubar, por causa de sua dependência? Outro? Que tal um ícone de gerações passadas e que cantava músicas sobre amor: Nelson Gonçalves? Mais um? Que tal um ícone da MPB e que morreu exatamente devido aos seus excessos: Elis Regina? Outro exemplo de envolvimento com drogas é do cantor de pagode Belo. Este é um caso pior do que vício, pois foi condenado de forma unânime a 8 anos de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Belo está preso desde o dia 05 de novembro na carceragem da Polinter no Rio de Janeiro.Ele é um caso interessante que envolve não só drogas, como também violência. Afinal de contas as gravações do grampo da polícia revelaram que ele queria também um fuzil AR - 15 do traficante Waldir Ferreira (conhecido como Vado) e que possui um poder de fogo e destruição muito grande. Vai ver que o Belo, entre um pagode e outro, ouvia muito heavy metal e foi influenciado...A violência não é privilégio do heavy metal, ou do rock. Todos os carnavais terminam com problemas em tudo quanto é local em que há festa popular nas ruas. Não sei se o Jabor sabe disso, mas é bom esclarecer: nestas festas nas ruas não se toca rock. Normalmente, a não ser que eu esteja redondamente enganado, o que se ouve é samba, pagode, axé e frevo.Nas comemorações do aniversário de São Paulo, em 25 de janeiro, há dois ou três anos (não estou bem certo disso) um calhorda imbecil disparou alguns tiros e, por sorte, não feriu mortalmente ninguém. Isso aconteceu no meio do show do “metaleiro” (outra faceta global, este termo só existe na rede Globo, no resto do mundo fã de heavy metal é headbanger, metaleiro é quem trabalha com metal – a substância) Caetano Veloso.Em meio a um show em Indaiatuba (interior de São Paulo) várias pessoas começaram a brigar e a discutir por causa de um show que não começava. Eis que um músico aparece e incita o público a quebrar tudo lá dentro do recinto, porque os músicos não haviam recebido o cachê e não tocariam. Era um show após o rodeio da festa de peão da cidade e os músicos eram os “metaleiros” Zezé di Camargo e Luciano. Quem gritou para quebrarem tudo? O irmão mais novo da dupla: Luciano.Não seria este um caso de quem prega a violência? Não necessariamente nas letras de suas músicas, mas prega da mesma forma. Eles deveriam receber o cachê pelo show? Claro, por isso é que aceitaram o contrato para o show. Mas não terem recebido é justificativa para incitar o público a destruir o local? Não, é óbvio que não.Há dois anos houve um festival de reggae (aquele ritmo jamaicano que prega a paz e que tem como maior ícone Bob Marley) que aconteceu no sambódromo do Anhembi em São Paulo deixou como saldo 3 mortes violentas.Por tudo isso que citei acima eu vou sair vociferando que o pagode, o samba, o axé, a MPB, o sertanejo, a bossa nova, o reggae ou qualquer outro ritmo musical é responsável pela violência que acontece quando há problemas nos locais onde são tocados, ou porque um músico que não tem nada dentro da cabeça provoca a platéia?Sem dúvida que não. Não é um ou outro ritmo que provoca a violência, mas sim algumas pessoas que fazem isso. Seja em qual estilo musical for, sempre houve e sempre haverá pessoas que procuram uma forma de extravasar suas frustrações pessoais de forma violenta e em inocentes. Sempre houve e sempre haverá pessoas que são mentalmente perturbadas e que demonstrarão isso claramente cometendo crimes como o que aconteceu em Ohio com o Dimebag, ou o que aconteceu no show do Caetano.Jabor faz umas comparações ridículas em sua coluna. Os velhos preconceitos estão lá presentes, como dizer que “shows de rock viram missas negras”, que falta ideologia, rumo, que não tem meta, entre outras sandices típicas de alguém que no ano de 1998 ao comentar a entrega do Oscar cometeu as mais variadas gafes dignas de uma pessoa que não se informa antes de comentar algo. Simplesmente sai falando.O rock nasceu por causa e é até hoje uma das formas mais veementes de contestação e possui, sim, ideologias. Exemplos existem em profusão.Bandas como a já dissolvida Rage Against The Machine que sempre brigou por causas sociais. Ou o Audioslave que tem na figura do seu guitarrista Tom Morelo um incessante batalhador por justiça, mantendo uma ONG, a Axis For Justice. Essa ONG é mantida em conjunto com outra banda, o System Of A Down, que saiu as ruas clamando ao povo para não acreditar na farsa da guerra contra o Iraque (existe até uma música com videoclipe primoroso chamada “Boom” e que fala sobre isso) e fazerem manifestações contra essa guerra. Outro exemplo é o do vocalista Bono Vox da banda irlandesa U2 que luta pelo perdão da dívida de países pobres, entre muitas outras causas sociais que Bono encamisa (não esquecendo da música “Sunday, Bloody, Sunday” sobre o episódio que ficou conhecido como “Domingo Sangrento” na Irlanda). Michael Stipe do REM que no primeiro show após a reeleição de George Bush iniciou dizendo “não tenho mais nada a comentar a não ser...” quando começou a música “It’s the end of the world as we know it (and I feel fine)”, ou seja, “este é o fim do mundo como conhecemos (e eu me sinto bem)”, uma crítica ao que vem deteriorando o mundo e às pessoas que não ligam para isso e só se preocupam com coisas “menores”. Eddie Vedder do Pearl Jam e o próprio Michael Stipe, entre outros também são exemplos de combate à farsa da guerra contra o Iraque. E, talvez, um dos melhores exemplos seja daquele que os "estadunidenses" mesmos chamam de “The Boss” (“O Chefe”), Bruce Springsteen, que no seu hino “Born In USA” desvela uma crítica contra seu próprio país. Algo semelhante o Green Day fez em “American Idiot” no recém-lançado álbum e que possui o mesmo nome da música.São alguns poucos exemplos de um universo musical do rock ainda repleto de músicos com ideologias e que fazem de sua arte ou de sua notoriedade uma forma de contestar algo. Isso porque eu nem cheguei a mencionar os músicos brasileiros (Legião Urbana, Raul Seixas, Titãs, Paralamas do Sucesso, Mutantes, Rita Lee, Barão Vermelho, Cazuza, Secos e Molhados, entre muitos outros) nem algumas campanhas de vários artistas juntos como o “We are the world” (é bem verdade que não tinha somente astros do rock e foi uma campanha isolada, não uma ação contínua).Outra coisa que o Jabor mencionou foi o termo “missa negra” que é uma coisa tão antiga que achei que havia sido superada. Só faltou ele dizer que os shows são rituais nos quais há sacrifício de animais e crianças. O que tem de novo, pelo menos para mim, é a relação com o fascismo. Parabéns cineasta, desta vez você se superou. Fascismo é a antidemocracia por si só, algo que fica mais claro no comentário do Jabor do que no cenário do rock ou do metal, que sempre pregou a democracia e a liberdade. Ou estamos nos esquecendo dos combates veementes contra a Guerra do Vietnã, contra Guerra do Golfo, contra a ditadura aqui no Brasil, pela liberdade de expressão?O que realmente me incomoda é esta vontade irracional da rede Globo em patrocinar e disseminar preconceitos variados, de empurrar “goela a baixo” dos telespectadores opiniões preconceituosas e ridículas.O problema não é se São Paulo é violenta ou se no heavy metal existem fãs mentalmente perturbados, porque São Paulo é violenta e no metal tem gente com problemas mentais, sim. A questão é que isso acontece em várias cidades e em outros ritmos musicais. Não é exclusividade como a rede Globo tenta mostrar.Existe uma diferença enorme entre a contestação feroz do metal, que é a sua natureza desde que surgiu, e a violência de alguns poucos imbecis.Quer você goste de heavy metal, quer não, o que realmente importa é que não podemos permitir que ainda se façam estes tipos de associações ridículas e preconceituosas. Ou os leitores se esquecem que para muitos órgãos da imprensa rap é coisa de traficante e pagode é coisa de favelado?Para finalizar este artigo eu quero lembrar outro fato acontecido coincidentemente também em um 08 de dezembro, só que em 1980, e coincidentemente também um “fã” atirou mais de uma vez no peito de seu ídolo na entrada do prédio onde o ídolo morava em New York nos EUA.O músico era um dos maiores pacifistas, um ativista político, um ecologista, alguém que pregou contra a guerra do Vietnã e que dentre suas várias músicas conhecidas, tinha uma que sua letra pedia para dar chance à paz e outra letra em que ele imaginava um mundo sem guerras e sem diferenças sociais.Seu nome? John Winston Lennon. Sim, o eterno Beatle. Será que o “heavy metal” nervoso de Lennon que pregava estes “absurdos” violentos como paz e amor ao próximo influenciou o seu “fã” assassino?